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ARK
Recomendo
Nota: 9,5
A desenvolvedora Wildcard Studios apresentou ontem o primeiro trailer de Ark: Survival Evolved, um jogo de sobrevivência com dinossauros. O game está sendo desenvolvido para PC, PlayStation 4 e Xbox One, com uma versão de acesso antecipado já programada para lançamento no dia 2 de Junho através do Steam Early Access.
Inspirados por filmes como Jurassic Park, a equipe da Wildcard conta com veteranos da área que possuem grandes ambições para o jogo. A versão para PC tem lançamento previsto para até Setembro de 2016, enquanto a previsão para os consoles não foi anunciada. O jogo está sendo desenvolvido na Unreal Engine 4, e seu primeiro trailer já mostra visual belíssimo, confira abaixo. A Wildcard revelou ainda que Ark: Survival Evolved terá suporte a mods no PC.
Recomendo
Nota: 10
ARMA III
Arma III é um jogo da franquia de simuladores de guerra, disponível paraWindows, criado pela Bohemia Interactive. Ele faz parte de uma das séries mais bem sucedidas do mercado – cujo segundo jogo deu origem a DayZ, o mod que transformou o seu antecessor em um dos jogos mais vendidos da história da Steam.
Com uma temática militar, o game tem um estilo sandbox, onde o jogador vive um soldado que deve avançar por campos de batalha modernos. Para manter-se vivo, porém, ele precisa usar dos seus conhecimentos e habilidades em meio a ambientes hostis – procurando por alimento, água e diversos tipos de suprimentos para isso.
O mapa é imenso: possui dezenas de quilômetros reais de extensão. Com isso, o usuário tem uma quantidade inimaginável de chão para cobrir. Ao redor desse cenário, existem vilas e cidades. Neles, o usuário encontra suprimentos e veículos, que podem variar de simples carros populares a jatos e submarinos de guerra - os quais podem ser, livremente, controlados pelo jogador.
Além disso, Arma III possui integração com o Steam Workshop: um sistema que permite aos usuários criarem conteúdo novo para o jogo. Nesse caso, os jogadores têm a liberdade de criar novos mapas e missões que ficam disponíveis para download dentro da própria Steam.
O jogo também possui uma veia tática, que permite ao usuário coordenar ataques envolvendo múltiplos soldados - e, assim, podendo envolver veículos no processo -, oferecendo uma ótima opção para jogadores que gostam de observar, planejar e executar um belo trabalho em equipe.
Arma III oferece uma infinidade de recursos para o jogador: existem modos de tutorial para que o usuário aprenda a jogar e se familiarizar com a interface e os elementos do app - um tanto quanto complexos para quem nunca jogou nenhum dos outros jogos da franquia.
Com a nova engine, o aplicativo traz gráficos, incrivelmente, mais bem acabados do que o antecessor. Arma III oferece todas as ferramentas para que o jogador explore uma imensa ilha em uma experiência de imersão total num cenário de guerra.
Curador
Recomendo
Nota: 10
Ori and the Blind Forest
'Ori and the Blind Forest' é jogo de plataforma inspirado e poético
Game surpreende com união incrível entre 'Super Meat Boy' e 'Metroid'.
Jogo foi lançado para Xbox One e PC; Xbox 360 deve ganhar versão.
Poucos games me vidraram tanto quanto "Ori and the Blind Forest". Essa história de amor e amadurecimento começa em ritmo lento, com momentos que amolecem o coração. Mas de repente, 5 horas se passaram e percebi que fui sequestrado pela ambientação do jogo e a vontade de conhecer o que há depois daquela porta... Talvez da outra também... Quem é essa coruja? Espera! ...Vamos com calma. Já são 4 da manhã.
"Ori and the Blind Forest" é um jogo de plataforma com forte influência dos chamados "metroidvanias", games em que as várias áreas dos mundos são conectadas por um único mapa e desbloqueadas conforme o jogador evolui. Lá, você assume o papel de Ori, um bichinho fofo morador da floresta de Nibel, assolada por eventos catastróficos. Seu objetivo, é claro, é ajudar a natureza a resgatar sua forma original.
É preciso falar que "Ori and the Blind Forest" é uma surpresa completa em muitos sentidos. Dos cenários incrivelmente animados e repletos de detalhes à trilha sonora, em total sincronia com a "vibe" de um paraíso natural corrompido pelo mal, a jornada de Ori tem uma atmosfera bem particular que pontua a ação com uma incrível sensação de paz.
As ondas nos lagos, o movimento sobre os troncos que Ori salta, o voo com uma pena sobre desfiladeiros... Tudo reage de maneira muito delicada e natural à sua presença, mesmo nos momentos mais frenéticos em que precisei me desdobrar para escapar da morte. Me senti imerso em grandeza, em uma paisagem milenar muito maior que a vaga existência de Ori ou de qualquer outra criatura mundana.
Mas talvez o que mais impressiona é como a novata Moon Studios conseguiu aliar essa natureza adormecida a um desempenho milimétrico na cozinha dos games de plataforma. Guiar Ori pelas armadilhas naturais de Nibel – que não são fáceis, principalmente no início do jogo, e crescem em complexidade – é como passar manteiga numa fatia de pão bem quentinha.
Em "Ori and the Blind Forest", você nunca sente que o game está jogando contra você e seus comandos, questão tão crucial em um gênero que desafia o jogador a ir do ponto A ao ponto B. Apesar das diversas habilidades aprendidas por Ori, e de como elas permitem que ao longo do jogo ele não só salte, mas escale, flutue e use inimigos e objetos para alcançar novas áreas, o casamento entre habilidade e capacidade é imperceptível.
Essa sensação boa fica evidente ao fim de cada uma das três seções principais do game. A fuga da Árvore Ginso, usada pela Microsoft para divulgar o jogo na E3 2014, é simplesmente a melhor sequência que joguei em muito tempo. Você provavelmente não passará dela de primeira, mas não porque a parte técnica dificulta, e sim porque é preciso se superar e combinar tudo o que você aprendeu até ali.
Esses momentos são claramente inspirados no melhor de "Super Meat Boy", hit indie que alavancou os jogos de plataforma de alta dificuldade há alguns anos atrás. É muita informação, pouco tempo, e você aprende na tentativa e erro. Sim, em "Ori and the Blind Forest" você morre muito. Pessoalmente, totalizei 291 ressurgimentos até fechar o game.
E de cobertura, "metroidvania". Desde o princípio da aventura você irá encontrar várias áreas inacessíveis a Ori e que só poderão ser vistas após ganhar um pulo maior ou a capacidade de destruir paredes. Isso só torna a exploração de Nibel ainda mais gostosa e curiosa, dando um motivo justo para o jogador voltar para áreas anteriores da floresta em busca de itens.
Órfão e criado pelo amigo Naru, Ori não tem nada a perder. Ele não é Link, que ao menos tem um vilarejo que aguarda o retorno do seu herói, ou Samus, que põe a vida em risco por causa de uma recompensa. Ori, na real, morre e é ressuscitado nos primeiros 15 minutos de jogo, tamanha a sua fragilidade no ambiente passivo-agressivo de Nibel.
Por isso, do começo ao fim, fica muito marcada a impressão de que nada é feito por algo em troca que não seja a sobrevivência de uma floresta, do lar de Ori, e da restauração da vida em sua forma mais pura. Uma experiência poética, com uma sintonia diferenciada do usual, que reverencia os clássicos e aponta direções. Um bem mais do que necessário.
Call of Duty: Black Ops II
Considerações
Ao levar “Call of Duty” para o futuro próximo, “Black Ops II” busca oferecer direções para o futuro da principal franquia de videogame da atualidade. Seja com um sistema de escolhas, finais alternativos ou o refinamento do popular multiplayer, a Treyarch mostra que “Call of Duty” pode sim mudar e evoluir, ainda que, muitas vezes, na base da tentativa e erro.
Introdução
“Call of Duty: Black Ops II” se passa em um futuro próximo, durante uma Guerra Fria futurista, em que um carismático vilão ameaça a paz mundial. Para dar um fim ao terrorista, o jogador controla David Mason, um super agente especial – e filho de um dos protagonistas do primeiro “Black Ops” – em uma grande aventura ao redor do mundo, ao mesmo tempo em que um veterano da primeira Guerra Fria relembra os eventos que criaram o vilão Menendez.
O jogo também traz de volta o popular modo Zumbi criado pela Treyarch em “World at War” - agora em uma versão expandida - e, é claro, o modo multiplayer competitivo, com novas armas e equipamentos, sistemas de personalização e modalidades para novatos e veteranos.
Pontos positivos
O modo multiplayer é, disparado, o principal atrativo de “Call of Duty: Black Ops II”. A Treyarch fez um excelente trabalho refinando os sistemas e modalidades conhecidos pelos veteranos da série, com novas armas e equipamentos e um sistema de personalização que permite explorar e construir uma classe adequada ao estilo de cada jogador.
“Black Ops II” adota um sistema de pontos, ganhos conforme você sobe de nível, para habilitar novas armas, vantagens e séries de pontuação. O jogador pode escolher dez desses itens para construir seu soldado, respeitando algumas regras e limitações, é claro.
Sobre o arsenal e os equipamentos, embora adote uma temática ‘futurista’, não se preocupe: nada de raio laser ou tecnologias de “Guerra nas Estrelas”. “Black Ops II” traz armas bem conhecidas dos jogos mais recentes. A ficção-científica fica por conta de algumas máquinas de guerra, como os drones – ou vants, no Brasil - e outros robôs de combate, que podem causar um belo estrago quando bem utilizados.
Já os mapas são caprichados e oferecem vários níveis de caminhos e opções. Claro que alguns se adequam melhor para determinados tipos de jogo ou quantidade de jogadores. Leva um tempo até aprender as rotas e os pontos estratégicos de cada arena, mas isso é parte da diversão. Em pouco tempo, você terá os seus mapas favoritos e aqueles que não vai querer ver nunca pela frente.
É preciso aceitar que “Black Ops II” não é um jogo de guerra, como “Battlefield 3” ou “Ghost Recon”. É um jogo de tiro com uma roupagem militar, um descendente direto de “Counter Strike” e de outros tiroteios ‘arcade’ do passado. O trabalho em equipe e a comunicação rendem sim, alguma vantagem, principalmente em modalidades como Captura a Bandeira, Dominação, Demolição e a excelente Baixa Confirmada, mas você pode partir para um mata-mata desenfreado e se divertir tanto quanto um time bem organizado.
Há categorias diferentes que valem ser exploradas, conforme seu nível de habilidade e interesse em se aprofundar no multiplayer competitivo. Novatos e jogadores ‘casuais’ vão encontrar boas partidas no Campo de Treinamento, onde ganham experiência e conhecem os mapas e modos de jogo, mas não completam os Desafios de seu armamento.
A maior parte dos jogadores vai se enfrentar no Núcleo, que é o multiplayer padrão de “Call of Duty”. Lá você pode escolher entre diversas modalidades de jogo, evoluir suas armas, liberar novos equipamentos e vantagens e assim por diante.
Há também o modo Extremo, que deixa as coisas um bocado mais desafiadoras: são partidas sem indicações na tela, com munição mais letal e, principalmente, sem regeneração automática.
Para completar, os Jogos de Liga são o ponto de encontro dos verdadeiros aficionados por “Call of Duty”. Após algumas partidas iniciais, o jogo calcula seu nível de habilidade e o coloca em uma divisão com oponentes aproximadamente do mesmo nível. Você ganha e perde posições conforme sua performance nas partidas da liga e, de tempos em tempos, o game avalia o desempenho e move os jogadores para outras categorias.
Mais importante, nos Jogos de Liga todo o arsenal, vantagens, equipamentos e Séries de Pontuação (que substituem as famigeradas ‘killstreaks’) são liberados desde o começo. Você cria seu soldado da maneira que achar melhor e entra em jogo em pé de igualdade com todos os competidores.
Em contrapartida, você não ganha experiência por desafios nos Jogos de Liga, apenas uma pontuação determinada no fim da partida. Pode soar estranho para quem entrou na série em “Call of Duty 4: Modern Warfare”, mas é uma forma de concentrar os jogadores na ação, ideal para torneios e outros eventos de comunidade.
O multiplayer é acompanhado por uma bela ferramenta ‘social’, o CODCasting, que permite gravar partidas e transferir diretamente para o YouTube, tão popular entre os jogadores de hoje em dia.
Em “Black Ops II” a Treyarch tentou um feito raro na série “Call of Duty”: inovar. A última vez em que a franquia passou por mudanças dignas de nota foi no primeiro “Modern Warfare”, da Infinity Ward, quando se tornou o fenômeno comercial que é hoje.
Ao levar “Call of Duty” para o futuro, a Treyarch não realiza uma mudança tão drástica. Em vez de se apoiar na ambientação, a produtora tenta introduzir novos ingredientes, como os múltiplos finais e ocasionais escolhas para o jogador. Também há missões paralelas na campanha, cujo desfecho afeta, minimamente, o desenrolar da aventura de Mason e sua turma de super-soldados.
“Call of Duty: Black Ops II” oferece um pacote sólido de entretenimento, com uma campanha solo divertida e cheia de ação, o excepcional multiplayer competitivo e partidas cooperativas, na forma de seu modo Zumbi. Há alguma coisa em “Back Ops II” para todo fã de jogos de tiro.
“Black Ops II” é o primeiro “Call of Duty” totalmente localizado para o Brasil, ao menos no PS3 e Xbox 360. Menus e legendas são bem traduzidos e, após se acostumar com alguns termos, como ‘cesta básica’, você não terá dificuldades com o idioma.
A dublagem, por sua vez, pode não agradar a todos, por soar um pouco forçada em alguns personagens – como Salazar, que fala com um sotaque espanhol carregado demais ou as milícias afegãs e paquistanesas. Tudo parece um pouco ‘Sessão da Tarde’ demais - e talvez essa fosse justamente a intenção.
Quem prefere jogar com o idioma original, pode optar por ele no PS3 – basta mudar a linguagem do console. Já no Xbox 360, o disco vendido oficialmente no Brasil só possui a versão em português. PC e Wii U não possuem localização para o Brasil.
O modo Zumbi, introduzido pela Treyarch em “World at War” e que marcou presença também no “Black Ops” original, está de volta. Mais robusta, a modalidade é o terceiro pilar sobre o qual este “Call of Duty” se sustenta. Além das partidas de sobrevivência, há uma pequena campanha, TranZit, em que até 4 jogadores cooperam para sobreviver enquanto viajam de ônibus pela América pós-apocalíptica infestada de mortos-vivos.
Como manda a tradição, no modo Zumbi a jogatina traz elementos ‘arcade’, como a compra de armas e vantagens com os pontos ganhos abatendo zumbis. É preciso montar geringonças para abrir portas e buscar peças para fortalecer o ônibus. Acima de tudo, é preciso ficar esperto para não ser deixado para trás – correr a pé pela estrada é morte certa.
Depois de finalizar TranZit, você habilita uma nova opção de jogo, Grief. Nela, duas equipes de 4 jogadores cooperam inicialmente para sobreviver para, em seguida, mandarem balas uns nos outros.
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Multiplayer excelente
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Diversão imediata
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Em busca de inovação
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Pacote completo
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Versão brasileira
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A volta dos mortos-vivos
Pontos negativos
Com “Black Ops II” a Treyarch tenta renovar a grife “Call of Duty”, introduzindo vários novos elementos tanto ao multiplayer quanto na campanha solo. E por mais que tenha seus bons momentos, essa deve ser a aventura mais fraca da série desde “World at War”.
Você constantemente vai se deparar com falhas na Inteligência Artificial, seja nos seus colegas de esquadrão ou nos inimigos. É comum, em alguns estágios, ver inimigos parados, esperando você se aproximar – mesmo quando você já está do lado deles.
Há trechos de furtividade que são simplesmente mal feitos – um mal da maioria dos jogos de ação que tentam essa abordagem em um momento ou outro. Ao menos uma vez, fui obrigado a reiniciar a missão quando, após passar por uma fase dessas, meu companheiro decidiu ficar parado atrás de uma caixa e não continuar, impossibilitando o avanço.
Um detalhe visível é que o jogo parece ser muito mais caprichado e cheio de detalhes nas fases que se passam em 2025 ou, mais exatamente, naquelas que são, também, mapas do multiplayer. Há um certo descaso com as fases dos anos 1980, com florestas pobres, cavalos mal desenhados e uma falta de atenção aos detalhes que não se vê nos cenários ‘do futuro’.
Por fim, durante a campanha, “Black Ops II” tira você do controle vezes demais em alguns dos momentos que deveriam ser os mais empolgantes. Todo “Call of Duty” tem uma ou mais cenas em câmera lenta, em que você só precisa apontar e atirar no alvo. Em “Black Ops II”, você só precisa assistir algumas dessa sequências, em primeira pessoa mesmo, o que é muito frustrante para o jogador.
Há também trechos em que você sente que poderia tentar várias abordagens. Em um deles, você se depara com um paiol com várias armas diferentes – um fuzil, um rifle de precisão, armadilhas de urso – e em seguida, precisa chegar até um rádio, em uma cabana vigiada por soldados inimigos. Protegido por uma vegetação densa, você observa a cena e percebe a janela aberta por onde deve saltar. Mas também percebe várias outras formas de eliminar a oposição. Afinal, o game acabou de te dar um arsenal bem diversificado, certo? Errado. A única forma de avançar é pulando a janela e assistindo a cena – toda em primeira pessoa - instantes depois. Qualquer outra abordagem e você morre rapidamente, sem maiores explicações.
“Você só precisa sentar aí e o computador vai fazer o resto”, diz Harper para Mason antes do herói embarcar em um jato de guerra futurista durante a campanha. A frase, infelizmente, pode ser aplicada para mais situações da campanha do que deveria. Fica a impressão que a campanha solo é o pilar menos importante para “Call of Duty” atualmente.
Pontos positivos
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Multiplayer excelente
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Diversão imediata
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Em busca de inovação
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Pacote completo
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Versão brasileira
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A volta dos mortos-vivos
Pontos negativos
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Campanha irregular
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Não saia do roteiro!